Carqueja

Carqueja

Nome Científico: Baccharis trimera

Nomes Populares: Carqueja, Carqueja-amarga, Carqueja-do-mato, Cacaia, Condamina (Brasil); Carqueja (Portugal)

Descrição

Baccharis trimera, conhecida como carqueja, é uma planta herbácea perene nativa da América do Sul, especialmente do Brasil, Paraguai e Argentina, comum em campos abertos e solos pobres. É um arbusto de 30 a 80 cm de altura, com caules alados, verdes e ramificados, que realizam fotossíntese devido à ausência de folhas verdadeiras. As flores são pequenas, brancas ou amareladas, agrupadas em capítulos. A planta possui um sabor amargo característico e é amplamente utilizada na medicina popular por suas propriedades digestivas e hepatoprotetoras, sendo frequentemente encontrada em áreas de cerrado e pastagens.

Cultivo

A carqueja prefere solos pobres, bem drenados, com pH neutro a ácido, e climas tropicais ou subtropicais. Propaga-se por sementes ou estacas, sendo a primavera ideal para plantio. Gosta de sol pleno e tolera seca, mas requer regas moderadas durante o estabelecimento. É resistente a pragas e doenças, mas pode sofrer com excesso de umidade. As partes aéreas (caules e flores) são colhidas na floração e secas para uso medicinal. É ideal para cultivo em hortas medicinais ou como planta de cobertura em solos degradados.

Usos e Propriedades

A carqueja é valorizada por suas propriedades medicinais, especialmente para o sistema digestivo e hepático, devido à presença de flavonoides, diterpenos e óleos essenciais nas partes aéreas. Seu uso culinário é raro devido ao sabor amargo.

Parte utilizada: Caules e flores
Formas de uso:
- Infusão: Chá de caules e flores secas, usado para tratar indigestão, azia, gastrite, constipação e problemas hepáticos, como icterícia, além de auxiliar na regulação da glicemia.
- Tintura: Diluída, empregada para dispepsia ou como tônico digestivo, sob orientação médica.
- Extrato: Incorporado em suplementos fitoterápicos para suporte hepático e controle de colesterol.
- Compressas: Infusão concentrada aplicada topicamente para aliviar inflamações ou dores reumáticas.

Propriedades: Hepatoprotetora, digestiva, hipoglicemiante, anti-inflamatória, antioxidante, diurética e antimicrobiana. Os flavonoides e diterpenos promovem a proteção do fígado, estimulam a secreção biliar e auxiliam na digestão.

Precauções: Contraindicada para grávidas, lactantes e pessoas com pressão baixa, devido ao efeito hipotensor. Pode causar irritação gástrica em doses elevadas ou uso prolongado. Evitar em casos de alergia a plantas da família Asteraceae. Consultar um médico antes do uso medicinal.

Carqueja

Carqueja

Nome Científico: Baccharis trimera

Nomes Populares: Carqueja, Carqueja-amarga, Carqueja-do-mato, Cacaia, Condamina (Brasil); Carqueja (Portugal)

Descrição

Baccharis trimera, conhecida como carqueja, é uma planta herbácea perene nativa da América do Sul, especialmente do Brasil, Paraguai e Argentina, comum em campos abertos e solos pobres. É um arbusto de 30 a 80 cm de altura, com caules alados, verdes e ramificados, que realizam fotossíntese devido à ausência de folhas verdadeiras. As flores são pequenas, brancas ou amareladas, agrupadas em capítulos. A planta possui um sabor amargo característico e é amplamente utilizada na medicina popular por suas propriedades digestivas e hepatoprotetoras, sendo frequentemente encontrada em áreas de cerrado e pastagens.

Cultivo

A carqueja prefere solos pobres, bem drenados, com pH neutro a ácido, e climas tropicais ou subtropicais. Propaga-se por sementes ou estacas, sendo a primavera ideal para plantio. Gosta de sol pleno e tolera seca, mas requer regas moderadas durante o estabelecimento. É resistente a pragas e doenças, mas pode sofrer com excesso de umidade. As partes aéreas (caules e flores) são colhidas na floração e secas para uso medicinal. É ideal para cultivo em hortas medicinais ou como planta de cobertura em solos degradados.

Usos e Propriedades

A carqueja é valorizada por suas propriedades medicinais, especialmente para o sistema digestivo e hepático, devido à presença de flavonoides, diterpenos e óleos essenciais nas partes aéreas. Seu uso culinário é raro devido ao sabor amargo.

Parte utilizada: Caules e flores
Formas de uso:
- Infusão: Chá de caules e flores secas, usado para tratar indigestão, azia, gastrite, constipação e problemas hepáticos, como icterícia, além de auxiliar na regulação da glicemia.
- Tintura: Diluída, empregada para dispepsia ou como tônico digestivo, sob orientação médica.
- Extrato: Incorporado em suplementos fitoterápicos para suporte hepático e controle de colesterol.
- Compressas: Infusão concentrada aplicada topicamente para aliviar inflamações ou dores reumáticas.

Propriedades: Hepatoprotetora, digestiva, hipoglicemiante, anti-inflamatória, antioxidante, diurética e antimicrobiana. Os flavonoides e diterpenos promovem a proteção do fígado, estimulam a secreção biliar e auxiliam na digestão.

Precauções: Contraindicada para grávidas, lactantes e pessoas com pressão baixa, devido ao efeito hipotensor. Pode causar irritação gástrica em doses elevadas ou uso prolongado. Evitar em casos de alergia a plantas da família Asteraceae. Consultar um médico antes do uso medicinal.